domingo, 11 de julho de 2010

"State of L3" Smart Project Space, em Amsterdam

A partir do dia 10 de julho, o coletivo "State of L3" inaugura a mostra ‘Modernity & Aesthetics of the New Black Atlantic’, no Smart Project Space, em Amsterdam. Fotos das instalações, dedicadas principalmente o conteúdo audiovisual produzido no projeto.



domingo, 4 de julho de 2010

State of L3 no Jornal do Commercio

Pernambuco exposto ao mundo
Publicado em 04.07.2010

State of L3 expõe na Holanda, Rodrigo Braga tem mostra na Bélgica e, em Lisboa, Kilian Glasner apresenta trabalho

Eugênia Bezerra

ebezerra@jc.com.br

Três exposições na Europa, inauguradas entre junho e julho, estabelecem diálogos entre Pernambuco e outros pontos do planeta, através da produção artística e de questões sócio-históricas. A Galeria 23, na Holanda, recebe o projeto State of L3, com artistas do Recife, Amsterdã e Dakar. Já Rodrigo Braga inaugurou ontem a mostra Mais força do que o necessário no In Flanders Fields Museum, da Bélgica. Em Lisboa, Kilian Glasner apresenta seu trabalho na Fundação Calouste Gulbenkian.

STATE OF L3

O State of L3 foi idealizado em 2005 pelo artista Antonio Guzman, para discutir a identidade africana (L3 é um gene presente nos descendentes africanos). Desde 2009, artistas da África, Europa e América produzem e trocam conteúdo pela internet. Há várias linguagens envolvidas, como vídeo, fotografia e música. Pernambuco entrou no projeto em 2008, quando o cineasta Felipe Peres Calheiros esteve em Roterdã para exibir o curta Até onde a vista alcança no festival CameraMundo. A produção no Brasil começou com o projeto Tem Preto na Tela, realizado com jovens da Nação Xambá, e hoje também conta com os fotógrafos Ana Lira, Beto Figueirôa, Luca Barreto e Mateus Sá (conheça a experiência pernambucana no www.l3brasil.blogspot.com).

A mostra do State of L3 participou da Bienal de Arte Contemporânea de Dakar e passará por outros espaços na Holanda e na Bélgica. “Contamos com convites para expor em São Paulo em 2011, mas entendemos que é fundamental levar o Estado de L3 para Recife também”, afirma Calheiros. Enquanto isso, eles continuam a produção: “Estudamos no Brasil a possibilidade de novos artistas entrarem, especialmente a juventude quilombola. E fora do Brasil pensamos em nos integrar ainda mais ao Senegal com um intercâmbio, com apoio de uma fundação holandesa. Está em construção também o convite para grupos de Portugal, Moçambique e Cabo Verde, através do Movimento Identidades da Universidade do Porto, para onde estou indo mostrar o projeto”.