quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

L3 Brasil

O Estado de L3 é um câmbio trans-continental, trans-cultural, inter-geracional e audiovisual que mostra a experiência pessoal e comunal da identidade Africana de jovens e artistas. Três artistas, Antonio José Guzman (Panama/Holanda), Felipe Peres (Brasil) e Armin Abdulaye (Senegal) entram em uma reação em cadeia com jovens de procedência Africana de Amsterdam, Olinda e Dakar. O projeto vai através da rota inversa do comércio de escravos transatlântico: começando na Holanda, O Estado de L3 viaja para o Brasil e depois para Senegal.
O importante aqui é a experiência comunal e pessoal da identidade dos jovens. Por um lado O Estado de L3 procura aumentar o conhecimento que os jovens têm sobre a diversidade étnica e cultural em uma escala mundial, por outro lado O Estado de L3 foca a atenção nos jovens como uma fonte de conhecimento onde eles mesmos são aqueles que formam um novo vocabulário de comunicação de imagem universal. Os participantes descrevem sua identidade e a historia de sua família através de fotografias e vídeos e os adicionam à estrutura existente, o banco de dados. O L3 examina os paralelos e diferenças na consciência de identidade dos jovens de três continentes, em busca de uma nova comunicação de imagem, uma nova experiência dos rastros que gerações passadas deixaram atrás e por uma nova interpretação do conceito da identidade africana.
No Brasil, o projeto vem sendo desenvolvido na comunidade Xambá-Quilombo Urbano do Portão do Gelo (Olinda-PE), desde junho de 2009, como continuidade das oficinas do Tem Preto na Tela. Nesse periodo, Ana Klyssya Tozer, Edymarilhiany Tozer, Karine Mirelle, Thúlio Nascimento participaram de oficinas de História oral, Memória, identidade Africana , Patrimonio Quilombola e Técnicas de Audiovisual, com os Educadores Janine Primo, Marcelo Pedroso, Paulo Sano e Janayna Cavalcante. Em Novembro de 2009, foi lançado o curta Um Dia de Bêji, sobre a festa de Cosme e Damião e a vida e devoção de Dona Lourdes, a Yalorixá do Terreiro Xambá.

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